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sábado, 12 de fevereiro de 2011

Tente não ser o que pensa


Sei que você gosta de brincar de amores
mas não se sinta vazio, eu também sei!
Não sei se você acredita no que existe,
o mundo é uma controvérsia.
Eu não acredito mais!
Sei que você me acha boba, banal,
e me faz sofrer por um momento casual.
Mas eu sei, nunca escute a essa voz.
A sinfonia de letras que saem de sua boca, 
me faz delirar.
Mas uma, apenas uma palavra a minha lágrima faz destilar.
Eu também sei que por vezes suas intenções são as mais fullgás,
mas você mesmo não consegue perceber o que se opõe a essa história.
Pare! 
Somente Pare de ser tão incerto com  o que me faz sonhar.
E pare de pensar em fazer o que tem a desejar.




Carol Caldeira*-



sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Uma mulher desolada; a mulher afegã.

Ainda criança, a menina já é prometida em casamento, normalmente a um homem bem mais velho, que pode dar à sua família um bom dote. A preocupação com o casamento da garota acontece, assim que tem a primeira menstruação. Representa o momento, a partir do qual, ela já pode e deve se casar, antes que “fique falada”. É o período em que as transações comerciais são levadas a cabo. Em muitos casos, ela é, literalmente, vendida
Mesmo os irmãos mais novos possuem a obrigação de vigiar e regular suas irmãs solteiras. Há casos de mulheres, que são obrigadas a usar burcas até dentro de casa,  e que passam a sofrer sérios problemas de visão, alguns deles levando à cegueira, pois a burca quase não oferece visão periférica. Outras são proibidas de saírem de casa por períodos de até de oito anos.
Ao se casar, a garota vai morar com o marido na casa dos pais dele, junto com os sogros, irmãos e suas famílias, onde a máxima comum é a de que “lugar de mulher é em casa”. Mesmo dentro de casa existe a parte destinada às mulheres, separando-as dos homens.
A mãe afegã não se abre com a filha, preparando-a para a noite de núpcias que, na maioria das vezes, transforma-se numa noite de terror para a pequena. Mas, reza a tradição local que, quanto mais aterrorizada ficar a nova esposa, maior é o indicativo de sua virgindade. O que muito alegra o esposo e sua família.
A mulher, que não aceita fazer sexo com o marido, é surrada e pode sofrer queimaduras de cigarro. As jovenzinhas mais rebeldes possuem marcas de surras e cigarro pelo corpo. Em hipótese alguma, a sociedade afegã considera que haja estupro por parte do marido, em relação à esposa. Ela é propriedade dele e deve servi-lo sempre.  Só podendo  falar com os homens de sua própria família. São castigadas até por serem bonitas e inteligentes. A auto-imolação é comum entre as mulheres desesperadas.
Muitas garotas, não aguentando os maltratos do marido, que, em muitos casos, poderia ser seu avô e, muitas vezes, viciado em haxixe ou ópio, costumam fugir. Mas são denunciadas à polícia pelas próprias mães, por “quebrar os votos do matrimônio”. Na verdade, elas temem que as filhas possam ser devolvidas, de modo que a família tenha que devolver o dote recebido por ocasião do casamento.
O divórcio é considerado a coisa mais vergonhosa, que pode acontecer a uma mulher. Mesmo assim, algumas o preferem ao sofrimento em que vivem. 
A situação da mulher é tão grotesca, que ela pode ser presa por ter sido estuprada. Se o marido mata o estuprador, ela vai presa junto, com uma pena bem maior de que a dele, por ter sido a causa do crime. Engravidar do namorado, que não foi o homem escolhido pelos pais, também, a leva à cadeia. Assim como matar maridos violentos. Não importando que sejam ainda crianças ou adultas.
Não se pode menosprezar a coragem das mulheres afegãs, que suportam uma sucessão de guerras intermináveis, a pecha de indesejáveis, casamentos forçados, maridos e sogras tiranos, a prisão imposta pela burca, a proibição de estudar e trabalhar, assim como a proibição de fazer parte da história de seus país.

Bibi Aicha, 18 anos (foto),  teve o nariz e as orelhas cortadas pelo marido no Afeganistão
Ela fora prometida a família dele aos 8 anos, e aos 16 foi entregue. Foi mutilada por não suportar os maus tratos que sofria tanto pela família do seu marido como por ele, fugiu voltando à sua família. 
Acabou por ser abandonada, mas foi resgatada por militares norte-americanos e integrada no refúgio para mulheres em Cabul.
Actualmente Bibi Aicha vive nos Estados Unidos, onde se submeteu a uma cirurgia de reconstrução facial.
**
Resolvi escrever esse post' depois que li a livro "A cidade do sol" escrito por Khaled Hosseini. Uma história revoltante de duas afegãs que são espancadas pelo marido, é um livro de ficção, mas reflete a realidade daquele país, no qual as mulheres não passam de um fantasma, onde a revolta se reprime dentro delas fazendo-as  suportar a CULTURA devassadora que as submetem.

Elas precisam que o resto do mundo olhe para elas” – escreve Deborah Rodriguez.

Carol Caldeira*

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Linda Rosa

Pior que o melhor de dois
Melhor do que sofrer depois
Se é isso que me tem ao certo
A moça de sorriso aberto
Ingênua de vestido assusta
Afasta-me do ego imposto
Ouvinte claro, brilho no rosto
Abandonada por falta de gosto
Agora sei não mais reclama
Pois dores são incapazes
E pobres desses rapazes
Que tentam lhe fazer feliz
Escolha feita inconsciente
De coração não mais roubado
Homem feliz, mulher carente
A linda rosa perdeu pro cravo.

Sentimentos de hoje*

Carol Caldeira*/

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Vestibular*

Quantas noites mal dormidas eu tive,
horas a fio estudando uma coisa que talvez nem fosse cair na prova.
Quantas preocupações me vieram na cabeça...
 Pareçe que meu sonho se destilava a cada amanhecer se eu não parasse ao menos 1 hr do meu dia para estudar...
Privações tive que enfrentar, mal assistia televisão.
Ia para o cursinho a 1 hr da tarde e chegava em casa só para dormir.
Quando chegava véspera de prova, eu não dormia a noite toda, olhando no relógio se já era a hora de ir pra o devido local, o nervosismo me tomava, me passavam cada pensamento na cabeça, que o ônibus ia dar prego' no meio do caminho, que eu iria chegar atrasada, que minhas 5 canetas iriam falhar na hora.
Mas acabava dando tudo bem, e chegava em casa doida para conferir o gabarito.
E sem contar na ansiedade do resultado, esperava dias, nervosa, roendo as unhas, essa era uma das piores partes, era pior do que esperar um ano todo para fazer a prova.
Mas quando chega o dia do resultado, acordei cedinhu e já escutava a rádio 3 hrs antes de anunciarem o resultado, esperei... Esperei... e esperei mais um pouco.
Quando finalmente começei a ouvir nomes, alguns conhecidos e outros estranhos, até que anunciaram meu curso, Odontologia, minhas pernas tremiam, meus pais estavam do meu lado, caia uma gotícula de lagrima nos meus olhos, e pensamentos interviam na minha mente: Eu não vou passar, e meus pais vão ficar decepcionados comigo. Deus por favor faça estar meu nome nessa lista.
E quando finalmente começaram a falar os nomes que começavam com a  letra 'C'.
Caio... Carina...Camila... CAROLINA, meus corpo sacolejou nessa hora.
Ai finalmente o que eu esperei ansiosa depois de um ano de estudos....Ouvi meu nome naquela bendita lista de aprovados...
CAROLINE CALDEIRA E SILVA.
Sai    gritando e chorando pareçe uma louca, nada importava naquele momento, eu tinha passadoo cara! passado no vestibular da UFPA! pensei comigo quantas pessoas não estariam chorando naquela mesma hora, mas não de felicidade, e sim de tristeza.
Mas eu ainda não acreditava, então fui ver no site e confirmei, vi meu nome lá de novo!
 Bom e depois disso, haa como eu fiquei feia e fedorenta! kkkk
Mas nada disso importava!, ver nos olhos dos meus pais o reconhecimento de tanto esforço, valeu muitoo a pena!
E agora, resta eu saber a proveita a oportunidade que a vida me deu, de ter uma profissão e realmente 'ser alguem na vida!'



*Deus obrigado por tudo, pelo sofrimentos, pelas dores sofridas, pelas noites mal dormidas, e no final de tudo meu esforço ser reconhecido!

Caloura 2011 UFPA- Odontologia.



Carol Caldeira'